Os carros de Open Wheels, são conhecidos como os carros dinamicamente mais rápidos em todos os quesitos que um carro pode ter.
A F-1 de essência europeia e sua irmã Americana Indy, são os principais representante dessa modalidade de corridas, sendo as mais desenvolvidas tecnologicamente e economicamente dentro do e fora de seu seguimento.
A F-1 por sua vez é mais rápida, sendo capaz deixar para trás coisa com 4 rodas com muita facilidade, podendo ser chamada de maquina perfeita.
A Indy é mais veloz, desde sua criação no inicio do século passado, são as maquinas mais velozes do planeta, por vezes passando dos 400km/h dentro dos seus famosos circuitos ovais, também tendo bom desempenho em circuitos mistos.
Comparar estas 2 categorias tão diferentes e ao mesmo tempo tão iguais, é um assunto que gera muita discussão, e atualmente a Super Licença que sempre é agregada a F-1, tem como nova base de avaliação e pontuação a F-indy como categorias topo que dão direito e o acesso quase que direto a F-1.
Pilotos como Jim Clark, Emerson Fittipald, Jaques Villeneuve, Phil Hill, Nigel Mansell e entres nomes conhecidos na F-1 também fizeram o mesmo sucesso na Indy.
Uma das soluções mais cabíveis de comparar sua força e desempenho é comparar seus maiores carros ao longo dos anos.
1994: Williams FW-16 X Penske PC-23
Em 1994, tínhamos a Williams e a Penske como equipe dominante nas categorias, e ambas tinham brasileiros como pilotos de referencia, Senna como melhor em atuação do momento na F-1 e Emerson Fittipaldi, o Show man na Indy.
Ambos em ótima fase guiando os melhores carros de suas categorias, mostrando todo talento dos brasileiros.
Porém vamos aos fatos que realmente interessa:
Williams
- Modelo: FW-16
- Chassis: Monocoque em fibra de carbono
- Suspensão: Williams Pushrod Double Wishbone
- Largura: 2920mm
- Motor: Renault RS6/ RS6B / RS6C – V10 3.5L 67º
- Transmissão: Williams transversal 6 velocidades semiautomática.
- Peso: 540kg Aprox.
- Potencia: 830cv Aprox.
Penske
- Modelo: PC-23
- Chassis: Monocoque em fibra de carbono
- Suspensão: Pushrod na frente e atrás
- Largura: 2921mm
- Motor: Ilmor Indy V8 Mercedes 500I 3.43L Turbocharger , 2 valvluas por cilindro 72º
- Transmissão: Manual 6 velocidades
- Peso: 703kg
- Potencia: 940cv
Naquele ano a Williams vinha de 3 anos com resultados muito bons, e tinha o titulo de melhor carro com o melhor piloto.
O FW-16 não tinha mais grande parte dos componentes eletrônicos de seu irmão de 1993, porém tinha tudo para continuar sendo o carro mais dominante por mais uma temporada, mostrando seu potencial com 3 Poles em 3 corridas com Senna ao volante, mesmo sendo um carro instável (como já observado por Senna na pré temporada) com 7 vitórias em 16 corridas a Williams levou o campeonato de construtores de 1994 com 187 pontos somados por Damon Hill, David Coulthard e Nigel Mansell (de volta após levar o titulo da Indy em 1993 com os pés nas costas).
Sendo retirado em 10 provas do ano por acidentes ou quebras mecânicas , o FW-16 foi o melhor carro de F-1 de 1994 mesmo sendo o carro envolvido na tragédia de Imola.
Após 3 anos de intensa luta para vencer a Newman-Haas e Nigel Mansell e Michel Andretti movidas pelos poderosos motores Chevrolet e chassis Lola, a Penske contando com Emmo Fittipaldi, Al Unser Jr. e Paul Tracy tinha como principal missão, voltar a ganhar o titulo após 4 temporadas sem levar o caneco, sendo o seu ultimo com Fittipaldi e seu PC-18 em 1989 com uma fantástica consistência e confiabilidade de seu bolido.
Para a temporada de 1994, a principal mudança para a Penske foi a troca dos motores Chevrolet, pelos recém chegados motores Mercedes preparados pela Ilmor.
O PC-23 foi dominante em todas as provas do ano com 12 vitórias entre seus pilotos em 16 corridas não faturando em apenas 4 elas, somadas com 8 poles.
Um dos pontos fortes do carro da Penske era a sua enorme confiabilidade, terminando e pontuando em todas as corridas deixando seus 3 pilotos nas 3 primeiras posições na tabela do campeonato: Unser Jr. 1º, Fittipaldi 2º e Tracy em 3º, terminado a temporada com 313 pontos e levando o titulo das equipes.
1999: Ferrari F-399 X Chip Ganassi Reynard 99i
1999, os carros vermelhos na F-1 e na Indy, lutaram contra seus maiores rivais: Os motores Mercedes Ilmor
Um fato que pouca gente tem conhecimento é que a Ilmor, muito conhecida pelos motores potentes que tracionavam os carros da Indy, pouco tempo depois de fechar com Mercedes já tinha participação na preparação dos motores da F-1, os temidos FO110H V10.
O time de maranelo tinha Michel Schumacher como piloto em evidencia para vencer as McLarens de Ron Dennis e Adrian Newey.
Ferrari
- Modelo: F-399
- Chassis: Monocoque em fibra de carbono
- Suspensão: Pushrod Double Wishbone
- Largura: —
- Motor: Ferrari Tipo 048 3.5L V10 80º
- Transmissão: Ferrari longitudinal 7 velocidades semiautomática sequencial.
- Peso: 600kg Aprox.
- Potencia: —
A Ferrari começou muito bem o ano, logo com vitória do GP da Australia com Eddie Irvine, e logo em seguida com o 2º lugar de Schumacher no Brasil, o alemão engrenou 2 vitórias seguidas nos GPs de San Marino e Mônaco.
Mas o campeonato guardava surpresas para Michel Schumacher e a escudeira italiana, no GP da Inglaterra, com o acidente que quebrou a perna do alemão, tirando das pistas pelo resto da temporada.
Mika Salo substituindo Schumacher, teve resultados medianos e as vezes abaixo do esperado, assim como Eddie Irvine, dando espaço para as McLarens de Mika Hakkinen e David Coulthard avançar na tabela, chegando ao fim do ano, com o titulo de pilotos para Hakkinen (Já que Irvine foi desclassificado de todas as corridas, deixando o titulo para o Finlandês), e o de construtores para Ferrari, que teve um inicio de temporada mais constante e regular, somando 128 pontos e o primeiro titulo desde o feito de 1983.
Na Indy Chip Ganassi, estava numa ótima fase com o titulo de 1998 com Alex Zanardi (foi para F-1 disputar o Mundial de 1999), tinha o Colombiano Juan Pablo Montoya como o piloto a ser batido.
Com o novo Chassis Reynard 99i e os motores Honda dando potencia e confiabilidade, os carros da Ganassi dominaram do começo ao fim o campeonato.
Chip Ganassi
- Modelo: Reynard 99i
- Chassis: Monocoque em fibra de carbono
- Suspensão: Pushrod Double Wishbone
- Largura: 3037mm
- Motor: Honda Indy
- Transmissão: 6 velocidades manual.
- Peso: 703kg
- Potencia: ~ 900cv
O chassis Reynard terminou em 1º lugar com 424 pontos, os motores Honda que equipavam os carros da Ganassi, levaram o titulo de fabricantes fechando o ano em 383 pontos, dando a tríplice coroa da Indy para um único carro, construtores, fabricantes e pilotos.
O ponto mais dominante do Chassis Reynard é a sua versatilidade, sendo eficaz em pistas ovais e mistos, junto como “inquebrável’ motor Honda.
2004: Ferrari F-2004 X Andretti-Green Dallara Honda
A Ferrari para temporada de 2004, continuava firme forte rumo ao 4º titulo consecutivo de pilotos e o 5º de construtores, com a dupla dinâmica Barrichello – Schumacher.
O carro de Ross Brawn e Rory Byrne, ganhou assustadoras 15 vitórias, 11 poles e subiu ao podium 19 vezes em 19 corridas, não deixando chance alguma de seus concorrentes cogitar algum titulo.
Ferrari
- Modelo: F-2004
- Chassis: Monocoque em fibra de carbono
- Suspensão: Pushrod ativada com molas de torção
- Largura: —
- Motor: Ferrari tipo 053 3.0L V10
- Transmissão: Longitudinal 7 velocidades (+marcha ré) semiautomática sequencial controlada eletronicamente, montada sob diferencial com limitador.
- Peso: 605kg
- Potencia: ~ 946cv
No fim de 2004 a Ferrari alcançou a marca de 262 pontos, faturando o campeonato de forma antecipada.
Na Indy a bandeira brasileira estampada nas provas da categoria norte-americana, a então “novata” Andretti-Green Racing, tinha no seu time ótimos pilotos : Tony Kanaan, Dan Wheldon e Dario Franchitti.
Equipada com a nova geração de motores Honda, montados sob chassis Dallara, os carros da Andretti se mostraram competitivos o suficiente para fazer frente aos carros da Penske e Chip Ganassi, mostrando sua consistência já nas provas do ano.
Andretti-Green Racing
- Modelo: Dallara IR03
- Chassis: Monocoque em fibra de carbono
- Suspensão: Pushrod Double Wishbone
- Largura: —
- Motor: Ilmor/Honda Indy V8 3.0L 90º 32 válvulas DOCH (4 por cilindro) em bloco de alumínio
- Transmissão: 6 velocidades.
- Peso: —
- Potencia: 690cv
Nenhum outro piloto foi mais constante que Tony kanaan em 2004, com 3 vitorias, 6 segundos lugares, 1 terceiro e 16 Top-tens em 16 corridas, chegando no fim da temporada com 618 pontos contra 533 de seu companheiro Dan Wheldon.
Logo no seu segundo ano nas pistas, a Andretti faturou o titulo de construtores e pilotos de 2004 de forma sensacional.
2009: Brawn GP BGP001 X Chip Ganassi Dallara Honda
2009 foi um ano controverso na F-1 com a surpresa Brawn GP, feita com os restos da equipe Honda, porém na Indy foi um ano de reafirmação da Ganassi, rumo ao Bicampeonato consecutivo.
Após a saída do time de fabrica da Honda na F-1, Ross Brawn agora fora Ferrari, comprou parte da estrutura da então falida Honda, para montar o seu próprio time, a Brawn GP.
De inicio, Ross Brawn tinha planos de utilizar os motores RA109 da Honda para a temporada, porém o programa de desenvolvimento de componentes para F-1 da Honda foi totalmente descontinuado, fazendo Ross fechar com a Mercedes como fornecedor de motores, que até então equipava a toda poderosa McLaren.
2009, era um ano de esperanças para Ferrari e McLaren, com o ímpeto de repetir do duelo de 2008, mas nem tudo foi como as equipes esperavam, Massa teve o seu acidente, decorrente de uma mola solta da Branw GP de Rubens Barrichello (BGP001 eliminando seus concorrentes de todas as formas), sendo subistituido por Luca Badoer (Luca Bad-all, apelidado pela imprensa britânica em 2009) e Giancarlo Fisichella, que tiveram resultados pífios sendo superados em todas as provas por Kimi Raikkonen. E a McLaren por sua vez teve bons resultados, melhores de que a Ferrari que sofria e se arrastada com o baixo nível técnico de seus pilotos.
Braw GP
- Modelo: BGP001
- Chassis: Monocoque em fibra de carbono
- Suspensão: Pushrod Double Wishbone
- Largura: —
- Motor: Mercedes-Benz FO108W V8 2.4L
- Transmissão: 7 velocidades semiautomático.
- Peso: 605kg
- Potencia: —
O novo regulamento de 2009, previa carros com aerodinâmica mais simples e com menos assistências eletrônicas, abolindo o famoso controle de tração, uma das novidades foi a volta dos pneus “Slick” tentando fazer da F-1 uma categoria mais humana.
Umas das armas da Brawn para aquele ano era o potente motor Mercedes e seu polêmico difusor traseiro que gerava uma estabilidade fora do comum, que dava uma vantagem larga em relação aos seus concorrentes.
Jenson Button de forma avassaladora, ganhou 6 das 7 primeiras provas do ano, 4 delas de forma consecutiva, e Barrichello conseguindo mais 2 vitórias no restante da temporada, garantindo 172 pontos e o titulo de construtores de 2009.
Na Indy após alternar títulos com a Penske e a Andretti, em 2009 conseguiu engrenar a 7 marcha e pular na frente mais vez com seus belos carros.
A Ganassi contava com os versáteis, porém antigos chassis Dallara (por conta do congelamento de suas economias em 2008) e os motores Honda que traziam as melhorias para sua segunda geração.
Para 2009 a equipe Chip Ganassi, tinha a disposição apenas 2 pilotos para guiar seus carros, o australiano Scott Dixon e o britânico Dario Franchitti, que tinham o difícil dever de bater a esquadra de Roger Penske liderada pelo brasileiro Helio Castroneves e seus companheiros Will Power e Ryan Briscoe.
Nas 17 corridas do ano, 16 foram vencidas por carros da Penske e Ganassi, exceto pelo azarão da Dale Coyne com Justin Wilson no GP de Watkins Glen.
A luta entre as equipes durou até Montegi no Japão, com 8 vitorias para Chip Ganassi e 6 para Penske, falatando 2 corridas para o termino do campeonato, mas Dixon deu um passeio no oval japonês e Franchitti levou a corrida final em Miami, acabando com as chances da Penske empatar no numero de vitórias.
Chip Ganassi
- Modelo: Dallara IR05
- Chassis: Monocoque em fibra de carbono
- Suspensão: Pushrod Double Wishbone
- Largura: —
- Motor: Ilmor/Honda HI11R V8 3.5L 90º 32 válvulas DOCH (4 por cilindro) em bloco de alumínio
- Transmissão: 6 velocidades .
- Peso: —
- Potencia: 690cv
2014: Mercedes W05 Hybrid X Penske/Chevrolet – Dallara
A atual tendência no esporte a motor atual em busca de tecnologias e fontes de energias renováveis, aproximaram ainda mais as categorias top do automobilismo mundial (F-1, Indy e WEC).
Os Motores turbo , após anos de sua primeira onda de sucesso nos anos 1980, esta de volta no lugar dos habituais motores aspirados.
2014 foi um ano de mudanças tanto na F-1 quando na Indy, após 4 temporadas de domínio de Red Bull na F-1 e Chip Ganassi na Indy, com as mudanças impostas nos regulamentos de ambas as categorias com a introdução dos motores V6 turbo, outras equipes passaram a se sobressair perante aos rivais, Mercedes e Penske.
A Mercedes com o W05 Hybrid, é a detentora do 3º maior índice de aproveitamento da historia da F-1, atrás apenas de carros como Ferrari F-2002 e McLaren Mp4-4.
Com 16 vitórias, 18 poles em 19 corridas, ultrapassando a casa dos 80% em corridas e 95% em classificações o W05 é carro que trouxe o titulo para Mercedes que não vinha desde a década de 1950.
Mercedes
- Modelo: W05 Hybrid
- Chassis: Monocoque em fibra de carbono
- Suspensão: Pushrod (dianteira), Pullrod (traseira) com molas de torção
- Largura: —
- Motor: Mercedes PU106A Hybrid, V6 1.6L 90º Turbocompressor de único estagio,com MGUK e MGUH
- Transmissão: Mercedes/Xtrac 8 velocidades (+marcha ré) semiautomático sequencial .
- Peso: 691kg
- Potencia: ~730cv
A unidade de potencia do motor Mercedes é uma obra prima da engenharia, que permitiu que Lewis Hamilton e Nico Rosberg, lutassem sozinhos pelo titulo de pilotos dando uma vantagem ampla para Mercedes faturar o campeonato de construtores de forma isolada, somando 701 pontos no fim da temporada.
O motor V6 turbo híbrido, consiste em um motor a combustão acoplado com mais 2 motores elétricos o MGUK e o MGUH, que funcionam da seguinte forma:
MGUK: Motor generator Unit-Kinect ou Motor gerador de unidade cinética, tem a função de acumular a energia liberada pelo atrito dos freios do carro, podendo acumular até 2MJ de potencia, liberando cerca de 161cv e força extra durante 30s por volta.
MGUH: Motor generator Unit-Heat ou Unidade de motor gerador de calor, tem como função, absorver a energia térmica liberada pela turbina que sobrealimenta o motor a combustão, liberando força ilimitada ao carro, desde que seu turbocompressor esteja funcionando corretamente.
2014 para Indy marcou a volta da Chevrolet como fornecedora de motores, com força o suficiente para liquidar com o império dos motores Honda.
Desde 2006 quando Sam Hornish Jr. ganhou o campeonato , a Penske vive a árdua tarefa de superar os carros da Chip Ganassi, porém com a introdução dos motores V6 turbo, a gloriosa parceria Penske/Chevrolet dos tempos de Fittipaldi poderia estar de volta.
Os novos Chassis Dallara com varias mudanças voltadas para o ganho de segurança (por conta da morte de Dan Wheldon em 2012) e os recém chegados motores Chevrolet foram os ingredientes principais da formula para vencer o campeonato de 2014.
Juan Pablo Montoya, Hélio Castroneves e Will Power, foram os pilotos encarregados de combater o time repleto de pilotos talentosos da Chip Ganassi composta por Ryan Briscoe, Scott Dixon, Tony Kanaan e Charlie Kimball, equipados com os mesmos chassis Dallara e motor chevrolet.
Penske:
- Modelo: Dallara DW12
- Chassis: Monocoque em fibra de carbono
- Suspensão: Pushrod Double Wishbone
- Largura: —
- Motor: Chevrolet IndyCar V6 Twinturbo Borg Warner 1.6 bar, 2.2L Valvulas de titânio (4 por cilindro) com sistema ECU McLaren 400i
- Transmissão: 7 velocidades sequencial .
- Peso: —
- Potencia: 575/ 625/ 675cv Aprox.
Will Power e Hélio Castroneves foram os protagonistas da temporada com certa dominância em quase todas as provas do ano, com 3 vitórias para Power contra 1 de Castroneves, que garantiu o titulo de equipes para Roger Penske.
Ambos tiveram uma ótima consistência durante o ano, chegando a ultima prova do ano com o titulo em aberto, porém outro brasileiro foi o pivô da prova que decidiu o campeonato, Tony Kanaan pela Ganassi (olha ela ai denovo), ganhou a prova de Fontana, com Castroneves em 14º lugar e Power em 9º, depois de bater na trave em varias ocasiões o australiano levou o titulo de 2014 deixando em “cacos” o brasileiro Hélio Castroneves.
Agora que mostramos alguns dos carros mais notáveis dos últimos 20 anos, vamos fazer um tira teima final entre as categorias com os quesitos:
Carros
Formula Indy | Formula 1 |
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No quesito carro, o F-1 se mostra mais bem equipado que o Indy, mesmo os modelos atuais sendo ligeiramente mais pesados que seus irmãos americanos, Ponto para o F-1.
Velocidade e dirigibilidade
Formula Indy | Formula 1 |
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Analisando o termo velocidade pura, não existe como não dar um ponto para o Indy, porém suas dificuldades de pilotagem perante o F-1, concede também mais um ponto aos F-1, no geral até agora 2X1 contra os Indy
Equipes
Formula Indy | Formula 1 |
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O batalhão de pessoas envolvidas dentro de uma equipe de F-1, pode justificar sua superioridade perante o Indy nos quesitos anteriores, 3X1 para F-1.
Corridas
Formula indy | formula 1 |
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A complexidade de regulamentos da F-1, que restringem que supostos azarões surpreendam na corrida, mesmo que teoricamente não pareça.
Em contra partida, a Indy é muito mais aberta e generosa com suas pontuações, proporcionado eventuais surpresas em cada corrida somando mais um ponto, 3X2 até agora.
Vamos para o quesito menos interpretativo e mais afirmativo, vamos comparar o desempenho dos carros numa mesma pista em que também no mesmo ano foram disputadas corridas de suas respectivas categorias.
2002
- Em 2002, tanto a F-1 quanto F-Indy andaram na pista de Montreal no Canadá (Circuito Gille Villenuve ) com o mesmo traçado para as duas categorias.
Formula Indy | formula 1 |
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2003
- Em 2003, voltaram a mesma pista, porém com uma pequena alteração na pista da F-1 (uma chicane) o que deixou a pista um pouco mais lenta para os F-1.
Formula indy | formula 1 |
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2004
- Em 2004, a F-1 e a F-Indy vontaram a andar no mesmo traçado de Montreal no Canadá.
formula indy | formula 1 |
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2005
- Em 2005, ambas correram em Montreal, mas voltou a pequena alteração na pista da F-1 (a chicane) o que deixou a pista um pouco mais lenta para os F-1.
formula indy | formula 1 |
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2006
- Em 2006, voltaram a mesma pista, com a mesma alteração da chincane para a F-1.
formula indy | formula 1 |
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Analisando os dados de pista acima, a superioridade dos carros de F-1 é reafirmada, mostrando que até mesmo os carros mais fracos, conseguem ser cerca de 1,5s mais rápidos que os poles da Indy fechando em 4X2 para F-1.
As palavras que resumem de melhor forma esta comparação entre estas maquinas da velocidade são as mesmas que as do jornalista Fábio Henrique, colunista do site do “Blog da Indy”:
“A Fórmula 1 tem como objetivo ser a nata de toda tecnologia e desenvolvimento automobilístico. Tudo é feito visando o aperfeiçoamento tecnológico, cada peça de um F1 é projetada no seu limite e tudo é feito para superar recordes ano após ano. Existe o pensamento de que a F1 é o maior laboratório tecnológico da área automotiva, um verdadeiro campo de provas onde é investida grana pesada para o desenvolvimento de componentes que talvez possam vir a um dia serem usados nos carros de rua. Já a Fórmula Indy tem o princípio de existir como um campeonato automobilístico cuja única função é o esporte em si. (…). A Fórmula 1 busca tecnologia limitada apenas pelo seu próprio regulamento e pela vastidão do infinito. A Indy tem como objetivo uma das filosofias da Fórmula 1, que é a competição como esporte.”
Espero que gostem e até o próximo post.
SOFTWARE MENTAL ” SUPERVENCEDOR – APROVEITE 1OO¨% DO SEU PODER MENTAL E TENHA SUCESSO
Parabéns pelo texto e dados. Muito bom mesmo.
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Muito Obrigado Flavio, isso me inspira a melhorar ainda mais kk
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[…] comparados com seus irmãos da Indy (veja nossa matéria sobre o assunto) que podem facilmente ultrapassar velocidades superiores aos 380 Km/h ao longo dos ovais presentes […]
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um texto razoavel faltou pesquisa quanto a Indy, muita coisa importante quanto a Indy esta errada, e a potencia dos motores da F1 tem no site http://www.statsf1.com/ e tem até de alguns da Indy de 1950 a 1960 dos carros q participavam da Indy 500 q era valida pelo mundial de F1
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Sim, confesso que é muito mais fácil achar informações de F1 de que Indy, mas o foco foi nos últimos 20 anos, os quais tem um pouco mais de informação de ambos.
E muito obrigado por ajudar com esta fonte que é muito boa por sinal!, observações como esta que ajudam na qualidade dos textos.
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